segunda-feira, 12 de maio de 2014

Curiosidades sobre o Computador

A Invenção do CTRL-ALT-DELETE

Inventor do CTRL + ALT +DEL se aposenta
David Bradley, 55, gastou cinco minutos para criar o código de computador que há décadas salva muitos usuários de PCs. Ele é o criador da combinação de teclas Ctrl+Alt+Delete, que força computadores obstinados a reiniciar o sistema quando não respondem a mais nenhum comando.

Agora o engenheiro anuncia sua aposentadoria, após 28 anos e meio na IBM

Bradley entrou para a companhia em junho de 1975. Em 1980, foi um dos 12 funcionários envolvidos na criação do PC da IBM. E atualmente trabalha nas instalações da IBM no Research Triangle Park.

Os engenheiros reconheceram a necessidade de desenvolver uma maneira simples de reiniciar um computador quando ele travasse. E Bradley então escreveu o código.

"Não imaginei que me tornaria um ícone cultural", disse Bradley. "Fiz muito mais coisas que o Ctrl+Alt+Delete, mas fiquei famoso por causa dele."

Sem graça
E sua fama depende do fracasso de outros.

Durante a festa de comemoração dos 20 anos do PC da IBM, Bradley estava em um painel juntamente com Bill Gates e outros famosos do mercado de tecnologia. E a discussão se voltou para o código de sua criação.

"Eu posso ter criado o código, mas foi o Bill que lhe deu a fama", disse Bradley.
Mas Gates não achou graça na piada. A combinação das teclas também é muito usada quando um software, como o sistema operacional Windows, da Microsoft, paralisa.


Futuro
Bradley disse que continuará dando aulas na NC State University.


Fonte: http://www.abcdainfo.hpg.com.br/curiosidades.htm

 

A História do Mouse de Computador

O mouse de computador foi criado por Douglas Engelbart, em 1968, resultado de um projeto que durou cinco anos.

Engelbart, nascido em 30 de janeiro de 1925, no Oregon, EUA, trabalhou no Instituto de Pesquisa de Stanford, onde desenvolveu  o "ratinho de mesa".

Sua primeira versão era feita de madeira, movia-se sobre pequenas rodas e tinha apenas um botão.

A popularização do equipamento, tão indispensável hoje, começou bastante tarde, quando em 1982 a Appel lançou o sistema de "apontar e clicar", mesmo ano em que ganhou mais uma tecla.


A origem do símbolo @

Na Idade Média, os livros eram escritos à mão pelos copistas. Os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas, e o motivo era de ordem económica: tinta e papel eram então valiosíssimos. Com o recurso do entrelaçamento de duas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de em “casa de”.

Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas o símbolo @ continuou a ser usado nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades de mercadoria e o preço por exemplo: o registro contábil 10@£3 significava 10 unidades ao preço de 3 libras cada uma. Nessa época, o símbolo @ já ficou conhecido, em inglês, como at (a ou em).

No séc. XIX, nos portos da Catalunha, o comércio e a indústria procuravam imitar as práticas comerciais e mensuráveis dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso. Para esse entendimento colaboraram duas coincidências: a unidade de peso comum para os espanhóis na época era arroba, cujo a inicial lembra a forma do símbolo; os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba.

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos. O teclado tinha o símbolo comercial @, que sobreviveu nos teclados dos computadores. Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio electrónico (e-mail), Ray Tomlinson aproveitou o sentido do símbolo @ (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim, Fulano@ProvedorX ficou significando Fulano no ProvedorX.

Em diversos idiomas, o símbolo @ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma: em italiano, chiocciola (caracol); em sueco, snabel (tromba de elefante); em holandês: apestaart (rabo de macaco); noutros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.

Fonte:
http://www.ead.pt/blog/?p=261#more-261

 

A bizarra história de uma criança que se perdeu dentro de um computador em 1950

Há algum tempo  atrás, os editores do TNW colocaram um post na Web que era um agrupamento de experiências de computação. No entanto, uma vez que a mensagem foi para a internet, um dos editores recebeu um e-mail que continha histórias sobre as primeiras interações dos leitores com um computador e também histórias sobre os primeiros computadores do mundo.

Uma das primeiras histórias falava de um homem que se perdeu dentro de um computador.

A história só foi mencionada de passagem durante a primeira correspondência, mas depois o editor foi colocado em contato com o homem em questão, e a história se mostrou hilariante.

Imagine a década de 1950, quando os computadores começaram a ser construídos e leia essa história:
“Em 1950, eu tinha 10 anos, e estava visitando o campus da Universidade Estadual de Michigan. O computador estava no chão, desligado. Era um computador muito grande, quase metade do tamanho de um ginásio. Então, eu entrei no computador e andei para cima e para baixo olhando para os tubos de vácuo até que eu fiquei preso lá dentro. Eu não conseguia ver a porta, e não lembrava o caminho para voltar para fora. Eu estava literalmente "perdido dentro do computador". Então eu continuei andando, e finalmente encontrei a porta de saída.”

Depois de lerem esta história, os editores passaram a tentar descobrir o nome do computador em que a criança teria ficado presa.

Outras histórias também chegaram aos editores. Veja abaixo outro caso:
“Minha experiência começou com o IBM 1620, mas depois logo se voltou para o IBM 1130 na Ohio State University. Com todos os acessórios, o 1130 era uma máquina de $ 1.000.000. Como estudante, colocar as mãos nesse computador era um privilégio raro.”

Esses dois exemplos mostram como eram os primeiros computadores da história:  grandes, lentos e valiosos. Um cenário bem diferente do que temos hoje. Afinal, ninguém poderia se perder dentro de um de nossos modernos computadores, não é mesmo?


Fonte: Thenextweb.com


Como funciona um HD

O disco rígido ou HD (Hard Disk), é o dispositivo de armazenamento de dados mais usado nos computadores.
Nele, é possível guardar não só seus arquivos como também todos os dados do seu sistema operacional, sem o qual você não conseguiria utilizar o computador. 

 Acesse o link abaixo e assista um vídeo sobre como funciona um HD:

http://youtu.be/IJKXi8f1Dao 

 

O primeiro computador

O primeiro computador eletromecânico, o chamado Z-1, usava relês e foi construído pelo alemão Konrad Zuse (1910-1995) em 1936.



Zuze tentou vendê-lo ao governo para uso militar, mas foi subestimado pelos nazistas, que não se interessaram pela máquina.

 

Pai do E-mail

Ray Tomlinson, o primeiro a conseguir enviar uma mensagem de um computador a outro, por meio de uma rede, usando o símbolo @
Ele não foi exatamente uma invenção acidental, mas certamente foi uma que seguiu uma trajetória inesperada para a glória.

Há trinta anos, com uma margem de erro de um ou dois meses, Ray Tomlinson, um modesto cientista da computação da Bolt, Beranek & Newman, uma empresa de engenharia de Cambridge, Massachusetts, sentou-se em seu computador e escreveu uma mensagem relativamente simples no programa que permitia que mensagens eletrônicas viajassem de um computador para outro.

De lá para cá, o e-mail tornou-se um elemento tão presente na vida de tantas pessoas que é difícil imaginar a vida sem ele. Segundo a International Data Corp., cerca de 9,8 bilhões de mensagens eletrônicas são enviadas diariamente. O e-mail tornou-se o esteio das comunicações das empresas. É a cola que mantém grandes famílias unidas. Relacionamentos românticos encontram tanto saída quanto consolo nele.

De certa forma, observou Nico Macdonald, um diretor da Spy, empresa de pesquisa com sede em Londres, o e-mail tornou-se a mídia definitiva por meio da qual os humanos utilizam computadores -para organizar grupos de discussão, entregar artigos de notícias, confirmar compras, indicar atualizações em páginas de Internet ou jogar xadrez. Ou como ele colocou, na linguagem da era da Internet, "o e-mail tornou-se todo um ambiente de informação pessoal".

Estes são apenas os aspectos óbvios da vida com e-mail.

Em dezenas de outras formas menos óbvias, o e-mail mudou profundamente a forma como as pessoas se comunicam, assim como suas propriedades únicas o colocaram em um lugar singular entre as formas de interação humana.

Os inventores do e-mail não estavam necessariamente pensando nas vantagens menos evidentes da mídia -que faz problemas de fuso horário desaparecerem, ou que pode ser um guia virtual para transporte de documentos, fotos e videoclipes. Estes são os benefícios que continuam a estimular seu uso, com um número de usuários em todo o mundo estimado em centenas de milhões.

E há os riscos. O que você posta em um mural ou mala direta pode aparecer em arquivos da Internet muitos anos depois. O apertar de uma tecla errada pode enviar prematuramente uma mensagem para o ciberespaço ou enviá-la para o endereço errado. Pior, abrir uma mensagem armadilha pode tornar a pessoa vítima e transmissora involuntária de um vírus de computador criado por um programador mal-intencionado.

E praticamente desde o princípio, o e-mail tornou-se algo atrás do qual é possível se esconder.

David Walden, um engenheiro que trabalhou na Bolt, Beranek & Newman (BBN) com Tomlinson nos anos 1970, lembrou de um momento marcante para ele. "Eu me lembro de quando percebi que podia pedir desculpas por escrito por um problema e assim consertar uma situação", disse ele, "e a pessoa com quem eu trabalhava não poderia me ver nem ler a minha linguagem corporal, e assim não perceberia que na verdade eu não estava arrependido".

O e-mail também é uma foto instantânea do humor de uma pessoa, dia a dia, ou até mesmo hora a hora.

"Um dos meus filhos salva os e-mails de todo o ano e depois os envia de volta como uma espécie de flash-back do passado", disse Vinton Cerf, um dos criadores da Internet e vice-presidente sênior da WorldCom, uma empresa de serviços de comunicação. "Você não faria algo assim com correspondência em papel, mas é fácil com o meio digital, eletrônico".
Com todos esses usos, o próprio volume de e-mails tornou-se gigantesco. Parece claro que, assim como outras tecnologias anteriores, o e-mail não apenas substituiu uma forma de fazer as coisas; ele criou sua própria demanda. As caixas de entrada dos programas estão cada vez mais cheias de spam (e-mails não solicitados) de estranhos e humor bem-intencionado mas indesejado de amigos, assim como de pedidos de superiores em uma única sentença, que resultam em horas de trabalho adicional, e anexos gigantes enviados por colegas que precisam ser lidos imediatamente.

Mas as pessoas convivem com isto porque, por ora, elas não podem viver sem isto.

O pequeno achado de Tomlinson não foi exatamente o início do e-mail. Ele já existia nos anos 60, quando cientistas da computação enviavam mensagens eletrônicas dentro de sistemas interligados (time-sharing) -um computador com muitos terminais.

Mas Tomlinson, que agora é o principal engenheiro da BBN Technologies, foi aquele que tornou possível enviar um e-mail de uma máquina para outra por uma rede de computadores. Apesar de ser conhecido por seus programas, ele ficou realmente famoso por uma decisão simples que tomou enquanto os escrevia.

Ele precisava de um forma para marcar a separação entre o nome do usuário e o nome do computador no qual o usuário estava. Seu olho bateu no símbolo @, que foi o que ele escolheu, sem saber que estava criando um ícone para o mundo interligado. E igualmente sem saber que sua primeira mensagem algum dia seria objeto de análise histórica, Tomlinson disse que não recordar o conteúdo da primeira mensagem que digitou no teclado.

Ao longo dos anos 70, o uso de rede de mensagens, como era chamada na época, não cresceu exponencialmente, mas gradualmente como a própria Internet. A Internet teve início como um ferramenta de pesquisa em redes de computadores, e o e-mail era seu equivalente ao memorando entre escritórios. Na verdade, a correspondência na Internet patrocinada pelo governo e em sua predecessora, a Arpanet, devia se restringir a assuntos oficiais.

Desde o início, as pessoas souberam como usar o e-mail em nome da distração. Um dos primeiros mailing lists (lista de discussão), chamado SF-Lovers, era dedicado aos fãs de ficção científica. Os usuários da rede, tipicamente estudantes, começaram a empregar os e-mails para jogar, fofocar, manter relacionamentos, acertar vendas de drogas ou circular pedidos para o impeachment de Nixon.

Com atividades como estas, sem contar a paixão que acompanha o período de estudos, o e-mail não se manteve uma mídia séria e comportada por muito tempo. Walden lembra de ter visto o primeiro e-mail de insultos e injúrias, que posteriormente passaria a ser chamado de "flaming" (acalorado), em meados dos anos 70.

"Foi um insulto sujo de alguém do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), e nós reclamamos com o chefe dele que a civilidade ainda era a norma, mesmo por e-mail", diz Walden. "É claro, isto ocorreu algum tempo antes de ser batizado de 'flaming' e passar a não mais valer a pena se incomodar em tentar para-lo".
Ler era simples, difícil era responder
No início dos anos 70, três quartos de todo o tráfego da Arpanet eram de e-mails. E à medida que a mídia crescia, alguns voltaram sua atenção para torná-la mais prática. Por exemplo, enviar e-mail era simples, mas tentar lê-lo ou respondê-lo era um enorme transtorno. O texto aparecia na tela de forma corrida, sem nada que separasse uma mensagem da outra. E não havia a função de resposta.

Lawrence Roberts, que na época era o gerente do Information Processing Techniques Office (escritório de técnicas de processamento de informação) da Advanced Research Projects Agency (agência de projetos de pesquisa avançada), resolveu o problema depois que seu chefe começou a reclamar sobre o volume de mensagens que estava se acumulando em sua caixa de entrada. Em 1972, Roberts produziu o primeiro gerenciador de e-mails, chamado RD, que incluía um sistema de pastas, assim como a função "excluir".

Outras melhorias ao sistema foram feitas por John Vittal, que nos anos 1970 era um jovem programador do Instituto de Ciências da Informação da Universidade do Sul da Califórnia. Vittal passou muitas de suas horas vagas trabalhando em um programa, que ele chamou de MSG. Ele incluía não apenas o comando "excluir", mas também o comando "responder", que permitia à pessoa responder facilmente uma mensagem. Seu programa eventualmente tornou-se o padrão na Arpanet.

Cada vez mais a funcionalidade do e-mail foi assumindo as características da correspondência convencional. Duas das criações de Vittal foram as siglas "cc" e "bcc" - "cópia carbono" e "cópia carbono oculta", designações cujas origens, no papel carbono que produzia cópias para muitos, agora parecem parte da pré-história.

"Havia o sentimento de que para a melhor compreensão do usuário nós precisávamos reproduzir as formas de comunicação escrita tradicionais -memorandos, cartas, cartões", diz Vittal. "Traçar paralelos ajudou as pessoas a entender o que podiam fazer".

O grande potencial do e-mail não passou desapercebido. O General Accounting Office, uma agência de auditoria do governo, previu em 1981 que a correspondência eletrônica reduziria acentuadamente o volume de correspondência convencional e que provocaria uma redução de dois terços no quadro de funcionários dos serviços postais até 2000. (Mas sua previsão foi equivocada: apesar da concorrência do e-mail e de outras formas de comunicação, o volume de cartas dobrou nas últimas duas décadas e a força de trabalho no setor postal cresceu em 20%.)

À medida que crescia o número de computadores em escritórios, surgiram vários serviços comerciais de e-mail, nenhum ligado diretamente à Internet. Mas todos eles fracassaram.

A MCI Mail, desenvolvida no início dos anos 1980 pela MCI, a empresa de telecomunicações que agora faz parte da WorldCom, foi uma das tentativas de maior visibilidade de introduzir o e-mail ao mundo dos negócios. Um serviço elaborado e cheio de características, a MCI Mail estava muito à frente do seu tempo. Não apenas os usuários podiam enviar mensagens eletrônicas de até 500 caracteres por 45 centavos de dólar, mas por uma taxa adicional a MCI também imprimia e enviava tais mensagens pelo correio ou por um mensageiro.

O mundo estava tão desacostumado com as caixas de correio eletrônico que a MCI Mail incluía um serviço de aviso no qual seus funcionários telefonavam para os clientes para avisar que checassem sua correspondência eletrônica.

Mas a MCI Mail, que surgiu em 1983, não pegou. Nem mesmo os Correios tiveram sucesso com sua versão -a E-Com (correspondência eletrônica gerada por computador), que surgiu em 1982 e foi abandonada em 1985.

"Foi muito difícil vender a idéia no mundo corporativo", diz Cerf, que ajudou a desenvolver a MCI Mail. "A pergunta era sempre a mesma: 'O que é um e-mail e por que preciso dele?' Mas era o mesmo que ser a primeira pessoa no bairro a ter um telefone -'Ora, para quem vou ligar?'"

Finalmente, com o advento da World Wide Web e a abertura da Internet para o tráfego comercial, a rede por si só tornou-se amplamente acessível ao público em geral em meados dos anos 90. Nessa época, os serviços online já forneciam rotineiramente aos usuários domésticos uma conta de e-mail baseada em Internet. E não por coincidência, foi neste período que a America Online começou a decolar.

Em 1996, 300 milhões de mensagens de e-mail eram enviadas diariamente e cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo utilizavam a mídia, segundo estimativas da International Data Corp.

"Nós ficamos emocionados em 1979 quando 100 mil usuários estavam enviando um punhado de mensagens por semana", disse Walter Ulrich, que ajudou a desenvolver um dos primeiros sistemas comerciais de e-mail, chamado OnTym, que já desapareceu há muito tempo. Atualmente, bilhões de mensagens são enviadas diariamente.



30 anos de e-mail: no princípio, uma nota para si mesmo
Ray Tomlinson desenvolveu o primeiro sistema para envio de e-mails entre computadores em 1971 e 72. Em uma recente troca de e-mails com Katie Hafner, ele discutiu sua própria experiência com a mídia.

TNYT: Para quem você mandou sua primeira mensagem por e-mail? Para você mesmo?

Tomlinson: Sim, para mim mesmo. As duas máquinas estavam lado a lado com consoles a cerca de 4,5 metros de distância. Eu digitava a mensagem em uma máquina, ia até a outra máquina e examinava minha caixa de mensagens para ver se ela tinha chegado. Quando finalmente funcionou de forma confiável, eu enviei uma mensagem da máquina de desenvolvimento (chamada BBN-TENEXB) para todos os usuários em meu grupo na máquina de produção (BBN-TENEXA) descrevendo o que eu tinha feito, incluindo o uso da @ para separar o nome do usuário do nome do host.

TNYT: Você se lembra de quando o e-mail começou a ser uma parte significativa do seu dia a dia em frente ao computador?

TomlinsonEu acho que sempre utilizei o e-mail na maior extensão possível. O que mudou foi a extensão. Eu não posso dizer que houve um momento em que ele se tornou "significativo".

TNYT: Então não houve um momento em particular em que você se sentou para utilizar o e-mail e disse para si mesmo: "Ei, como isto é importante"?

Tomlinson: As pessoas costumam não perceber algo que está sempre presente, e foi assim comigo em relação ao e-mail. Somente quando você e seus amigos escritores apareceram antes da comemoração do 25º aniversário da Arpanet, em 1994, foi que pensei no e-mail e no que eu tinha feito.

Por algum tempo, eu esperei que fosse surgir alguém para também reivindicá-lo. Até o momento surgiram duas reivindicações destas, que eu saiba. Em uma delas, Timsg, da Texas Instruments, alega ter enviado um e-mail entre computadores em 1967. Pode até ser, mas eu duvido que tenha sido um e-mail como nós o conhecemos. Há uma reivindicação mais vaga de uma universidade canadense (eu não me lembro qual). Em ambos os casos, eu me pergunto o que teriam utilizado como rede. Os sites da Arpanet na época eram poucos e não incluíam nada disto. Outras interconexões de computadores eram um tanto improvisadas e para propósitos específicos, e eu não as caracterizaria como redes.

Depois de algum tempo, comecei a perceber que este lance de e-mail foi uma coisa legal de ter sido feita. A história que mais me diverte foi quando meu nome e e-mail apareceram no programa "Jeopardy" alguns anos atrás. Minha mãe era uma fã do programa, e ela disse ter ficado feliz quando finalmente apareceu uma resposta para a qual ela sabia a pergunta.

TNYT: Parece que todo mundo tem um estilo diferente de escrever e-mails. Algumas pessoas tendem a ser muito sucintas, e outras tendem a divagar e divagar. O seu estilo, pelo que notei ao longo dos anos, tende mais para o primeiro do que para o segundo. Você concorda? O seu estilo de e-mail mudou muito?

Tomlinson: Não é só meu estilo de e-mail -grande parte do que escrevo é sucinto. Eu tento forçar a mim mesmo a dizer a mesma coisa de três ou quatro formas diferentes. Eu digo para mim mesmo que eu posso saber o que estou escrevendo, mas os leitores não, e cada um responde de forma diferente. Apesar de acharem que sabem o que estou dizendo após a primeira leitura, a reconstrução da frase subseqüente tende a confirmar ou provocar uma revisão do entendimento. Assim, se eu estiver sendo sucinto demais, me diga.

Eu não acho que meu estilo de redação (de e-mail ou não) mudou muito. Eu ainda gosto de sentenças completas que sejam gramaticalmente corretas e sem erros ortográficos. Nem sempre eu consigo isto, e é irritante ler uma mensagem que eu enviei e encontrar erros. Eu sei que sempre como palavras no e-mail, não por opção, mas porque é a forma como meu cérebro trabalha. Eu suspeito que muitas pessoas têm o problema de digitarem mais lentamente do que pensam. Conseqüentemente, elas ficam ressincronizando seus processos de pensamento com o que escreveram até então, e combinam uma parte posterior do pensamento com uma parte anterior que digitaram. Muitas vezes a combinação se baseia no som ou no aspecto das palavras. Provavelmente deve haver alguma tese de mestrado que analise os padrões de erros em e-mails.

Eu tenho um correspondente por e-mail que é exatamente o oposto -ele deixa de fora o máximo de palavras possível, soletra erradamente a maioria das restantes, e a gramática é atroz. Cortar palavras tende a provocar isto. Eu acho tais mensagens muito difíceis de ler e entender, em parte porque nem tudo está lá, mas também porque eu fico editando mentalmente a mensagem dele para corrigi-la.

TNYT: Eu presumo que você receba muitos e-mails diariamente. Quantos? Quantos são de estranhos que querem escrever para o pai do e-mail? Você responde a estas mensagens de fãs? Você recebe muito spam (mensagem indesejada) diariamente?

Tomlinson: Eu recebo muitos e-mails. Ontem eu enviei 14 e recebi 150 mensagens -8 delas eram spam, 60 eu não li (mensagens automáticas cujo assunto diz tudo). É seguro presumir que as 14 que enviei resultaram em uma resposta correspondente ou dúvida que eram mais importantes do que as outras mensagens que recebi.

Eu recebo poucas de estranhos. Eu acumulei 438 mensagens de estranhos, escritores, repórteres etc., ao longo dos últimos três anos. Isto dá uma média de três por semana.

TNYT: Como você filtra todas estas mensagens?

Tomlinson: No momento eu não estou filtrando o spam.

TNYT: Como você acha que a atual fobia postal afetará o volume de e-mails?

Tomlinson: Eu não acho que a fobia postal terá muito efeito imediato. Ela estimulará algumas conversas baseadas em Internet ou e-mail, mas tais conversas tomam tempo. Eventualmente haverá um efeito, mas teremos que esperar um pouco para vê-lo se destacar da variação normal de tráfego de e-ma

Fonte: TNYT ( New York Times ).

 

Qual foi o primeiro notebook da história da informática?

 

Hoje, utilizamos computadores portáteis o tempo todo. Temos nossos tablets e netbooks à disposição nos trens, metrôs, ônibus, nos parques e onde mais quisermos. Mas como surgiram os computadores portáteis?
O primeiro modelo de notebook  foi inventado em 1981, por Adam Osborne, considerado o pioneiro dos computadores portáteis. A invenção de Osborne ficou conhecida como o primeiro computador totalmente portátil da história.

A máquina tinha tela de 5”, pesava aproximadamente 12 kg e cabia embaixo do banco de um avião. O aparelho recebeu o nome de Osborne 1 e vendeu cerca de 10 mil exemplares.

Depois disso, já no ano de 1982, a Compaq lançou o primeiro computador portátil compatível com o IBM PC, que na época era a referência em desktops. O computador chegou ao mercado custando U$ 3.500,00.

Em 85, chegou ao mercado o TRS-80, da Radio Shack, que foi o primeiro notebook dobrável, como os modelos que utilizamos hoje em dia.

Em 1989, a Apple lançou o Macintosh Portable.

Depois de 1990, esse modelo se tornou popular, agradando os consumidores com sua capacidade de memória, monitores coloridos e, claro, a possibilidade de transporte fácil e prático.

Em 1994, chegou ao mercado o primeiro notebook com drive de CD; e em 1997, os computadores portáteis também já contavam com drive para leitura de DVDs.

 

 

 

Como funciona um computador

Resumo:

Basicamente, um computador pode ser constituído por 3 elementos básicos:

1 - Microprocessador
Há vários fabricantes e modelos, como o Pentium da Intel, o Athlon da AMD e o PowerPC da IBM. Cada microprocessador possui um conjunto de instruções, que são executadas a uma determinada freqüência. As freqüências comuns atualmente giram entre 1 e 3 GHz (giga hertz).

2 - Memória
A memória pode ser classificada em 2 grupos, as memórias voláteis e não voláteis (ou permanentes). As memórias voláteis (memórias do tipo RAM - Random Access Memory) precisam de energia para manter seu conteúdo (ou seja, só funcionam quando o computador está ligado). Quando desligamos o computador, as informações importantes são armazenadas nos dispositivos de memória não voláteis (como o disco rígido ou HD - Hard Drive). Os dispositivos de memória volátil são mais caros e de menor capacidade, porém são muito mais rápidos, tornando possível ao computador realizar o processamento de forma mais eficiente.

3 - Dispositivos de Entrada e Saída
Tornam a interação com o usuário (e/ou outras máquinas) possível, como por exemplo: teclado, mouse, monitor, modem, impressora, etc.

Esses componentes se comunicam através de um barramento ou via de comunicação. O processador executa uma instrução por vez. Um programa é uma seqüência de instruções, armazenado na memória.

Em geral, o conjunto de instruções que o microprocessador é capaz de executar é bastante limitado, e podem ser agrupados em:

Instruções lógicas e aritméticas: permitem a execução de cálculos através de operadores como adição, multiplicação, etc.

Instruções de controle: permitem controlar o fluxo de execução. Nós vamos trabalhar em C, que é uma linguagem de alto nível, que permite instruções como while e if-else.

Instruções de movimentação de dados: permitem que as informações (programas e dados) armazenados na memória possam mudar de lugar, entre a memória e o processador ou de um lugar da memória para outro, ou ainda que lugares da memória sejam carregados com valores. Na linguagem C, seria o equivalente ao comando de atribuição.

Nas aulas seguintes, vamos introduzir alguns dos comandos básicos do C. Aprender a programar é aprender a utilizar esses comandos e criar uma estrutura de dados (na forma de variáveis) que possam resolver os problemas propostos. A linguagem C é uma linguagem de alto nível, que não pode ser executada diretamente pelos microprocessadores. É necessário converter o programa em linguagem de alto nível (conhecido como programa fonte) para um programa em linguagem de máquina (ou linguagem de baixo nível), que possa ser executado pelo computador. Essa conversão é realizada por um programa chamado de compilador.

Nesse curso vamos usar o Dev-C++, que é mais que um compilador. Ele é um ambiente de programação (IDE = Integrated Development Environment), que oferece ferramentas de edição de texto, compilação, depuração, e outros recursos que vão lhe ser úteis ao longo do curso. Caso você possua um computador, sugerimos que você instale em sua máquina a versão mais recente do Dev-C++, seguindo as instruções contidas em http://www.ime.usp.br/~mac2166/devcpp, e fazendo também a aula dirigida.

Arquitetura

A maioria dos computadores segue a arquitetura de von Neumann, que descreve um computador como um conjunto de três partes principais: a unidade central de processamento ou UCP (que por sua vez é composta pela unidade lógico-aritmética (ULA) e pela unidade de controle (UC)), a memória e os dispositivos de entrada e saída (E/S). Todas as partes se encontram conectadas por um conjuntos de cabos, o barramento.

Conceitualmente, a memória do computador pode ser vista como uma lista de células. Cada célula tem um "endereço" numerado que pode armazenar uma quantidade fixa e pequena de informação. Essa informação pode ser ou uma instrução, que diz ao computador o que fazer, ou dados, a informação que o computador deve processar utilizando as instruções.
Os dispositivos de E/S definem como o computador recebe informação do mundo exterior e como ele devolve informação para o mundo exterior. Teclados, mouses, scanners, microfones e câmeras são dispositivos comuns de entrada enquanto monitores e impressoras são dispositivos comuns de saída. Discos rígidos e placas de rede, que permitem conexões entre computadores, podem atuar como dispositivos tanto de entrada quanto de saída.


A ULA é capaz de desempenhar dois tipos de operações: operações aritméticas, como somas e subtrações, e comparações, como "igual a" ou "mair que". A UC "orquestra" todo o resto. Seu trabalho é ler instruções e dados da memória ou dos dispositivos de entrada, decodificar as instruções, alimentar a ULA com as entradas corretas de acordo com as instruções e enviar os resultados de volta à memória ou aos dispositivos de saída. Um componente chave dos sistema de controle é um contador de programa que mantém o endereço da instrução corrente e que, tipicamente, é incrementado cada vez que uma instrução é executada, a não ser que a própria instrução corrente indique onde se encontra a próxima instrução, permitindo assim que um conjuntos de instruções seja repetido várias vezes. Desde a década de 1980, a ULA e a UC são inseridas em um único circuito integrado: o microprocessador.

O funcionamento do computador se resume ao seguinte: a cada ciclo, o computador carrega instruções e dados da memória, instruções são executadas, seus resultados armazenados e a instrução seguinte é carregada.

Algoritmos e programas de computador

Como instruções e dados podem ser utilizados para produzir algo útil? Imagine uma cozinha, contendo armários com diversos ingredientes, utensílios de cozinha, um forno e... um padeiro. O padeiro segue uma receita para obter, a partir dos ingredientes e com o auxílio do forno e dos utensílios, um bolo. Cada receita produz um tipo de bolo diferente, ou seja, mudando a receita, muda-se o bolo.

No computador-cozinha, os ingredientes constituem a entrada, o bolo a saída desejada, enquanto que a receita constitui um algoritmo. Este conjunto forma o software. Já os utensílios, o forno e o próprio padeiro constituem as ferramentas necessárias no processo: o hardware.

Uma mesma receita pode ser escrita de várias formas diferentes. O algoritmo é uma entidade abstrata que define uma idéia. Sua realização, na forma de uma receita escrita, constitui um programa de computador: um conjunto de instruções que, seguidas corretamente e ordenadamente, produzem o resultado desejado a partir das informações fornecidas.

Você já viu alguns algoritmos reais antes de chegar na universidade. Dois deles são o algoritmo da divisão, apresentado às crianças no ensino básico e o Algoritmo de Euclides, utilizado para obter o máximo divisor comum (MDC) de dois números inteiros:

MDC de a e b
1 se b = 0, então o MDC de a e b é a
2 caso contrário, o MDC de a e b é igual o MDC de b e o resto da divisão
de a por b

Repetimos o passo número dois até obtermos um b = 0. Incrivelmente, obtemos um b = 0 sempre. Ainda mais incrível: o algoritmo sempre chega ao resultado correto! Este é um dos principais objetivos deste curso: ensinar a desenvolver soluções para problemas através de programas, que recebem dados de entrada e produzem a saída desejada.

Linguagens de programação e código de máquina

Um dos problemas ao se programar computadores é que eles não são tão espertos quanto o nosso padeiro ou mesmo o aluno do ensino básico. Computadores são incapazes de obedecer instruções em português ou inglês, ou qualquer linguagem natural. Ao programar computadores, utilizamos linguagens de programação pois elas

1. fornecem ao programa de computador uma sintaxe precisa;
2. fornecem ao programa de computador uma semântica precisa e
3. podem ser representadas em linguagem de máquina: um conjunto de bits (0 e 1s) que representam dados e instruções, produzindo o comportamento desejado dentro da arquitetura do computador.

Suponha que um programador deseje somar todos os número de 1 até n. Em uma linguagem hipotética, isto poderia ser feito na forma do seguinte programa:

1 parcialinicia com 0
2 paraide1aténfaça
3    parcialrecebeparcial + i
4 devolvaparcial

as palavras em negrito são parte da sintaxe desta linguagem hipotética. A sintaxe só permite o uso de combinações especiais de certos símbolos e palavras-chave.

Em bom português, o programa acima pode dizer a uma pessoa como somar todos os números de 1 até n. Mas, na linguagem hipotética, será que "para i de 1 até n" tem o significado que esperamos? Ou será que ela está dizendo ao computador "apague todas as células de memória de 1 até n" ou "conte n segundos e desligue a máquina"? Além da sintaxe, uma linguagem de programação também fornece uma semântica: um significado para cada construção. A semântica razoável aqui seria "para todos os números inteiros 1, 2, 3,..., n-1, n, nesta ordem, faça (...)". Uma linguagem de programação define sintaxe e semântica para suas palavras-chave (que o programador pode aprender a partir de manuais e/ou especificações).

Antes de utilizar o programa, precisamos traduzi-lo para uma forma que o computador possa executar. Para isso utilizamos um programa especial, chamado compilador, para ler nosso programa, definido em uma certa linguagem de programação e que gera um novo programa em uma linguagem especial, chamada assembler, que é associada ao processador da máquina que irá executar as operações. Por fim, um segundo procedimento, a montagem, codifica o programa em assembler na forma binária, composta apenas de 0s e 1s: o pequeno e minimalista alfabeto entendido pelos computadores.

Por exemplo, o seguinte fragmento de programa, na linguagem hipotética:

2 paraide1aténfaça
3     (comandos, operações,...)

se tornaria, no assembler hipotético de um processador hipotético:

     MVC 0, i    (insira a constante 0 no local i)
LOOP CMP n, i    (compare os valores encontrados em n e i)
     JEQ REST    (se n e i são iguais, pule para a instrução com o rótulo "REST")
     ADC 1, i   (adicione 1 ao valor localizado em i)

(comandos, operações,...)

     JMP LOOP         (pule para a instrução com o rótulo "LOOP")
REST                  (resto do programa)
que finalmente seria codificado na forma de uma longa (e ilegível!) fila de 0s e 1s:

000101010101010101001010101010101111110000111101111...

Assim, a seqüência de passos de uma idéia (algoritmo) até um código executável por um computador é:

Algoritmo programação Programa em linguagem X compilação
Programa em assembler (da arquitetura desejada) montagem Programa em linguagem de máquina (0s e 1s - na arquitetura desejada)

Em MAC2166, a linguagem de programação adotada será a linguagem C, criada por Brian Kernighan e Dennis Ritchie. Ao longo do curso, você aprenderá a sintaxe e a semântica de C, tornando-se capaz de transformar algoritmos em programas de computador. O compilador utilizado, o Dev-C++ (ou gcc caso você esteja utilizando Linux), realiza a compilação e a montagem. Podemos assim nos concentrar nos algoritmos e em sua realização em C e deixar de lado o assembler e demais detalhes da arquitetura.
Existem, no entanto, outras linguagens de computador que foram ou ainda são utilizadas: a linguagem de Visual Basic, por exemplo, é base de muitas execuções de módulos nas versões do Microsoft Access. A linguagem Basic, também muito conhecida, já foi utilizada em grandes programas, e foi, ao longo do tempo, sendo gradativamente substituída por linguagens mais simples e de maior compreensão.

Links externos

Referências

  • David Harel, The Spirit of Computing. Segunda edição. Addison-Wesley, 1992.

História da Internet

A internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Na década de 1960, quando dois blocos ideológicos e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e pelos Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1962, J. C. R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), já falava em termos da criação de uma Rede Intergalática de Computadores (Intergalactic Computer Network, em inglês).

Começo

A ARPANET funcionava através de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. O ataque inimigo nunca aconteceu, mas o que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não sabia era que dava início ao maior fenômeno midiático do século 20', único meio de comunicação que em apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas.
Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história. O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definitivamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela.
Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre, pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os alunos e os amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfeiçoá-los. Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los.
A mesma lógica se deu com a Internet. Jovens da contracultura, ideologicamente engajados em uma utopia de difusão da informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet como hoje é conhecida. A tal ponto que o sociólogo espanhol e estudioso da rede Manuel Castells afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural.
Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico.
O cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em 1992.
A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure), possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela internet.
Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já falava na Superhighway of Information. Essa "super-estrada da informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro cantos do mundo através de uma rede mundial, a Internet. O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo a Internet World Estatistics, em junho de 2007 este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários.
 
 
A ARPANET funcionava através de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. O ataque inimigo nunca aconteceu, mas o que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não sabia era que dava início ao maior fenômeno midiático do século 20', único meio de comunicação que em apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas.
Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história. O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definitivamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela.
Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre, pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os alunos e os amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfeiçoá-los. Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los.
A mesma lógica se deu com a Internet. Jovens da contracultura, ideologicamente engajados em uma utopia de difusão da informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet como hoje é conhecida. A tal ponto que o sociólogo espanhol e estudioso da rede Manuel Castells afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural.
Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico.
O cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em 1992.
A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure), possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela internet.
Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já falava na Superhighway of Information. Essa "super-estrada da informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro cantos do mundo através de uma rede mundial, a Internet. O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo a Internet World Estatistics, em junho de 2007 este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários.

NPL

Em 1965, Donald Davies do National Physical Laboratory (UK) propôs uma rede nacional de dados baseado em troca de pacotes. A proposta não foi aceita nacionalmente, mas em 1970 ele desenhou e construiu a rede de troca de pacotes Mark I para conhecer as necessidades do laboratório multidisciplinar e provar a tecnologia sob condições operacionais. Em 1976, 12 computadores e 75 dispositivos terminais foram juntados e mais foram adicionados ate a rede ser substituída em 1986.

Merit Network

 O Merit Network é uma organização sem fins lucrativos pública norte-amerciana para operar a rede de computadores entre 3 universidades públicas do estado de Michigan com o intuito de ajudar no desenvolvimento econômico e educacional do estado. Foi formada em 1966 como Michigan Educational Research Information Triad pelas universidades Michigan State University, Universidade de Michigan e Wayne State University. A sede encontra-se na cidade de Ann Arbor. Com suporte inicial do estado de Michigan e da Fundação Nacional da Ciência (National Science Foundation, NSF), a rede de troca de pacotes foi demonstrada pela primeira vez em dezembro de 1971. É atualmente a mais longa rede de computadores regional dos Estados Unidos.

TCP/IP

Com muitos diferentes métodos de redes, alguma coisa era necessária para a unificação dos mesmos.Robert Kahn da DARPA e ARPANET recrutaram Vint Cerf da Universidade de Stanford para trabalhar com ele nesse problema. Em 1973, eles logo trabalharam com uma reformulação fundamental, onde as diferenças entre os protocolos de rede eram escondidas pelo uso de um protocolo inter-redes comum, e, ao invés da rede ser a responsável pela confiabilidade, como no ARPANET, os hospedeiros ficaram como responsáveis. Cerf creditou Hubert Zimmerman, Gerard LeLann e Louis Pouzin (designer da rede CYCLADES) como fundamentais nesse novo design de rede.
A especificação do protocolo resultante6 contém o primeiro uso atestado do termo internet, como abreviação de internetworking; depois RFCs repetiram seu uso, então a palavra começou como um adjetivo, ao invés do nome que é hoje. Com o papel da rede reduzida ao mínimo, ficou possível a junção de praticamente todas as redes, não importando suas características, assim, resolvendo o problema inicial de Kahn. O DARPA concordou em financiar o projeto de desenvolvimento do software, e depois de alguns anos de trabalho, a primeira demonstração de algo sobre gateway entre a rede de Packet Radio na Baía de SF área e a ARPANET foi conduzida. Em 22 de novembro de 1977, uma demonstração de árvore de redes foi conduzida incluindo a ARPANET, o Packet Radio Network e a rede Atlantic Packet Satellite – todas patrocinadas pela DARPA. Decorrentes das primeiras espacificações do TCP em 1974, TCP/IP emergiu em meados do final de 1978, em forma quase definitiva. Em 1981, os padrões associados foram publicados como RFCs 791, 792 e 793 e adotado para uso. O DARPA patrocinou e incentivou o desenvolvimento de implementações TCP/IP para varios sistemas operacionais e depois programou uma migração de todos os hospedeiros de todas as suas redes de pacotes para o TCP/IP. Em 1º de janeiro de 1983, data conhecida como Flag Day, o protocolo TCP/IP se tornou o unico protocolo aprovado pela ARPANET, substituindo o antigo protocolo NCP.

CYCLADES

A rede de troca de pacotes CYCLADES foi uma rede de pesquisa francesa feita e dirigida por Louis Pouzin. Demonstrada pela primeira vez em 1973, foi desenvolvida para explorar alternativas para o design ARPANET inicial e para dar suporte a pesquisas de rede em geral. Foi a primeira rede a fazer dos hospedeiros responsáveis pelo transporte confiável de dados, ao invés da própria rede, usando datagramas não-confiáveis e mecanismos de protocolo fim-a-fim associados.7 8

UUCP e Usenet

Em 1979, dois estudantes da Universidade de Duke, Tom Truscott e Jim Ellis, tiveram a idéia do uso de scripts simples de Bourne shell para a transferência de mensagens e noticias em uma conexão linha serial UUCP próximo a Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Após o lançamento público do software, o encaminhamento da malha de hospedeiros UUCP sobre noticias Usenet expandiu-se rapidamente. O UUCPnet, como viria a ser nomeado, também criou gateways e ligações entre FidoNet e hospedeiros BBS dial-up. As redes UUCP espalharam-se rapidamente devido aos custos mais reduzidos, capacidade de usar linhas alugadas existentes, links X.25 ou até mesmo conexões ARPANET, e a falta de políticas de uso estrito (organizações comerciais que pode fornecer correções de bugs) em comparação com as redes depois como CSnet e Bitnet. Todas as suas conexões eram locais. Em 1981, o número de hospedeiros UUCP tinha crescido para 550, quase dobrando para 940 em 1984. - Rede sublink, operando desde 1987 e oficialmente fundada na Itália em 1989, baseia a sua interconectividade sobre UUCP para a redistribuição eletrônica de mensagens de grupos de notícias em todo o seu nós italianos (cerca de 100 na época) de propriedade tanto de pessoas físicas e pequenas empresas. Rede Sublink representou possivelmente um dos primeiros exemplos da tecnologia de internet se tornando o progresso através da difusão popular. 9

O Aparecimento da Internet em Portugal

A Universidade de Lisboa foi a primeira entidade em Portugal a ter uma ligação à Internet. Pouco depois, a Universidade do Minho também o fez, usando uma linha de 64Kb (da Telepac, IP sobre X.25) para a França.
Em 1990, o PUUG (Portuguese Unix Users Group) começa a comercializar ligações à Internet em Portugal.10
Em 1992 a FCCN inicia registos de domínios em .pt, e em Dezembro de 1993 existem 40 domínios .pt registados. O primeiro servidor web nacional foi activado pelo LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) em 1992.
Em 1993 o acesso à Internet é aberto aos alunos da Universidade do Minho.
Em 1996 existem 10 entidades com licença para prestação de Serviços de Telecomunicações Complementares Fixos, no âmbito dos quais se pode enquadrar o acesso à Internet.11

A Internet no Brasil e a RNP

No Brasil, os primeiros embriões de rede surgiram em 1988 e ligavam universidades do Brasil a instituições nos Estados Unidos. No mesmo ano, o Ibase começou a testar o Alternex, o primeiro serviço brasileiro de Internet não-acadêmica e não-governamental. Inicialmente o AlterNex era restrito aos membros do Ibase e associados e só em 1992 foi aberto ao público.
Em 1989, o Ministério da Ciência e Tecnologia lança um projeto pioneiro, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Existente ainda hoje, a RNP é uma organização de interesse público cuja principal missão é operar uma rede acadêmica de alcance nacional. Quando foi lançada, a organização tinha o objetivo de capacitar recursos humanos de alta tecnologia e difundir a tecnologia Internet através da implantação do primeiro backbone nacional.
O backbone funciona como uma espinha dorsal, é a infra-estrutura que conecta todos os pontos de uma rede. O primeiro backbone brasileiro foi inaugurado em 1991, destinado exclusivamente à comunidade acadêmica. Mais tarde, em 1995, o governo resolveu abrir o backbone e fornecer conectividade a provedores de acesso comerciais. A partir dessa decisão, surgiu uma discussão sobre o papel da RNP como uma rede estritamente acadêmica com acesso livre para acadêmicos e taxada para todos dos outros consumidores. Com o crescimento da Internet comercial, a RNP voltou novamente a atenção para a comunidade científica.
A partir de 1997, iniciou-se uma nova fase na Internet brasileira. O aumento de acessos a rede e a necessidade de uma infra-estrutura mais veloz e segura levou a investimentos em novas tecnologias. Entretanto, devido a carência de uma infra-estrutura de fibra óptica que cobrisse todo o território nacional, primeiramente, optou-se pela criação de redes locais de alta velocidade, aproveitando a estrutura de algumas regiões metropolitanas. Como parte desses investimentos, em 2000, foi implantado o backbone RNP2 com o objetivo de interligar todo o país em uma rede de alta tecnologia. Atualmente, o RNP2 conecta os 27 estados brasileiros e interliga mais de 300 instituições de ensino superior e de pesquisa no país, como o INMETRO e suas sedes regionais.
Outro avanço alcançado pela RNP ocorreu em 2002. Nesse ano, o então presidente da república transformou a RNP em uma organização social. Com isso ela passa a ter maior autonomia administrativa para executar as tarefas e o poder público ganha meios de controle mais eficazes para avaliar e cobrar os resultados. Como objetivos dessa transformação estão o fornecimento de serviços de infra-estrutura de redes IP avançadas, a implantação e a avaliação de novas tecnologias de rede, a disseminação dessas tecnologias e a capacitação de recursos humanos na área de segurança de redes, gerência e roteamento.
A partir de 2005, a comunicação entre os point of presence (PoPs) da rede começou a ser ampliada com o uso de tecnologia óptica, o que elevou a capacidade de operação a 11 Gbps.
A base instalada de computadores no Brasil atinge 40 milhões, de acordo com pesquisa da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. O número, que inclui computadores em empresas e residencias, representa um crescimento de 25% sobre a base registrada no mesmo período do ano passado.

A Rede no Brasil atualmente

O comércio eletrônico no Brasil movimentou 13,60 bilhões de dólares em 2010, de acordo com pesquisa da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Para os internautas residenciais, a média de tempo online durante o mês de junho foi de 24 horas e 42 minutos, maior que em outros países como França (19 horas e 34 minutos), Estados Unidos (10 horas e 5 minutos) e Austrália e Japão (ambos com 7 horas e 55 segundos). A utilização da internet no Brasil foi de 73 milhões de pessoas a partir de 16 anos e 80 milhões a partir dos 20 anos; de acordo com o IAB (Interactive Advertising Bureau). Segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, são 60 milhões de computadores em uso, destes estima-se que 80,7% com acesso à internet em 2011.

Referências

  1. Diário Digital. Primeira mensagem de correio electrónico enviada há 40 anos. Página visitada em 26-10-2009.
  2. [1]
  3. Mark Ward. Celebrando 40 anos da rede. Página visitada em 25-10-2011.
  4. History. merit.edu (2011). Página visitada em 27 de outubro de 2011.
  5. Ann Arbor's Merit Network looks to complete statewide fiberoptics network. concentratemedia.com (2011). Página visitada em 27 de outubro de 2011.
  6. CERF, Vinton; DALAL, Yogen; SUNSHINE, Carl (Dezembro 1974). RFC 675 – Specification of Internet Transmission Control Program (em inglês). Network Working Group. Página visitada em 30 de novembro de 2012.
  7. |url = http://www.cs.utexas.edu/users/chris/think/Cyclades/index.shtml |titulo = História do Cyclades |autor = THINK Protocols team |lingua2 = en |acessodata = 25/10/2011 }}
  8. Universität Trier,”História técnica do Cyclades”, Página visitada em 25/10/2011
  9. Ian Lance Taylor. UUCP Internals FAQ. Página visitada em 25-10-2011.
  10. PUUG: Porta para a Internet desde 1990. Flickr (24/01/2009). Página visitada em 30 de novembro de 2012.
  11. Os Fornecedores de Acesso à Internet. net.News (30/04/1996). Página visitada em 30 de novembro de 2012.

Ligações externas